21 de abril de 2007

Voz Minha


Oh! Voz minha não te cales,
pelo ardor do meu coração!
Que sejas Lança, sempre fales
- que me ilumines a escuridão!

De volta ao tempo clandestino,
voltou a "apagada e vil tristeza";
resta-me só a Lança da Pureza:
este puro coração de menino...

Já que a chama se apagou,
nesta jornada discreto vou,
e sigo à sombra dos anões...

Ficando nas trevas os dias,
fúteis vaidades e honrarias,
chegue a Lança aos corações!