10 de abril de 2007

asas da memória...


Do "bem-te-vi" ressoa o grito,
espalhado te vi, pelo campo;
saudades de coração aflito,
relembradas por seu canto.

Em verdes planuras alagadas,
em que se reflecte oblíqua luz,
nascem crepusculares pegadas;
ao que a memória se reduz!

Das asas soltando as penas,
lembranças, glórias pequenas,
voos de ocasos, ocasiões;

Crescidos os olhos da vida,
na consciência percebida,
tempos idos, sem paixões!