25 de dezembro de 2007

minutos...


Nos minutos que nos restam
nos não sobram ansiedades:
há vozes que não protestam,
e vão calando as maldades.

Muito ou pouco mal seria
se o tempo nos chegasse;
por não fazer o que devia
não ouvi quem se queixasse.

Curta ou breve seja, a demora,
que longa nos esmaga, de solidão.
Que tempo nos não sobre, ou sobra ilusão.

Que outros fiquem por terra
aprendendo porque se erra,
e que por pouco tempo se chora...