7 de julho de 2008

caçados


Despe o teu corpo
meu olhar predador
que em sonhos me entretém,
em fantasias...

Enquanto assim algo
de invisível, insuspeito,
se passa sob a minha pele,
máscara impassível,

surgem da flexão
da tua cabeça, rodando,
teus olhos - surpresa,
neles se suspendendo
a imaginária caça dos meus:

porque os trazes limpos,
já desnudados.