10 de abril de 2007

Esplanada


À esplanada se senta, e não me dá hipótese!
meu irmão Valério, de hipotenusa armado;
secando o material que passa, bem dissecado,
tirando-lhe a secante, fazendo sua a apoteose!

Bem queria eu ter a sua disponibilidade,
e a demorada gestão das tardes solarengas;
logo veriam também minha aritmeticidade
ausente de lúbricas algébricas monstrengas...

Os catetos dobraria, em quadrados,
semifusas confusas, por quartetos,
gritaria bravatas, ninharias baratas;

Minhas fossem todas as passeatas,
nunca na mesa faltariam canecas,
poderíamos ficar, até sermos carecas!