aceita que eu lavre
aceita que eu lavre,que o teu corpo recebao meu arado.quando te acendesno olhar em chamado fogo vivo que somos,lancemosao chão as sementesdo pão que se respiraà chuvae o meu germineos nossose o fruto seja da tua terra.que do horizonte venhamas vozes das gargantase se estendam risosa ferir o vento e o espanto;Que se falem as mãose alonguem a terraem cantos de arados.